Lembras-te da bebé mais pequena do mundo, vê 10 anos depois!

Os médicos falaram em “milagre”. Quando Amillia nasceu com apenas 21 semanas e 6 dias, ninguém acreditava que sobreviveria. Foi um recorde mundial ainda hoje espantoso e as imagens desta prematura correram mundo. Amillia nasceu de cesariana numa altura da gestação em que ainda seria possível, segundo a Lei vigente nos Estados Unidos, a interrupção voluntária da gravidez. Media 24cm e pesava 280g.

Os pais, Sonja e Eddie, ansiavam por um filho há muitos anos, mas até então não o tinham conseguido. A inseminação artificial foi o derradeiro recurso.

Ao quarto mês da gestação, surgiram as primeiras complicações e quando o útero de Sonja inflamou não havia alternativa. Para salvar o feto, os médicos tiveram de proceder a uma cesariana, pois a vida da mãe estava em perigo. Para que os médicos salvassem a vida da filha, Sonja mentiu, afirmando que a gravidez estava na 24ª semana, quando, de facto, estava na 21ª. Uma gestação normal dura entre 37 e 40 semanas.

Apesar de os sinais vitais estarem péssimos e de quase ninguém acreditar nas possibilidades de sobrevivência, Amillia ultrapassou as primeiras e mais críticas horas após o parto, contrariando todos os prognósticos. Amilia era o bebé mais pequeno a sobreviver a um parto prematuro.

Uma enfermeira recorda-se deste dia. “Não conseguíamos acreditar. Ela tentava gritar, mas não era capaz.” O início da vida de Amillia foi crítico. Nas primeiras semanas, os pais podiam vê-la apenas através de um vidro e estavam impedidos inclusive de lhe tocar. Só após 2 meses de cuidados intensivos, Sonja pôde segurar a filha nos braços e alimentá-la.

Graças cuidados médicos e, sobretudo dos pais, Amillia desenvolveu-se contra todas as espectativas e recuperou rapidamente de todos os problemas do parto prematuro. A mãe podia finalmente falar com bom-humor sobre o assunto… “Às vezes, até acho que ela está gordinha”, brincava.

Amillia está entretanto a ter uma irmã. Os pais vão adotar uma adolescente de 16 anos que ainda vive num orfanato. “Tivemos uma sorte tão inacreditável que agora queremos retribui-la”, justifica a mãe.

Veja o vídeo dos primeiros dias de Amilia aqui:

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